Uma reflexão pastoral sobre a intimidade e a Palavra de Deus
As perguntas que fazeis sobre as partes mais íntimas das vossas vidas não são triviais. São sagrados. Vêm de um coração que deseja amar bem e viver à luz da verdade de Deus. Quando perguntamos «O que diz a Bíblia sobre este ou aquele ato?», estamos realmente a fazer uma pergunta mais profunda: «Como é que nos amamos uns aos outros de uma forma que honra Deus e honra o dom poderoso do nosso corpo e do nosso casamento?» Não se trata de uma viagem de regras simples para uma compreensão profunda e orante.
A Bíblia diz alguma coisa diretamente sobre sexo anal?
Para começar com a verdade mais simples, temos de ser honestos: as palavras específicas «sexo anal» não aparecem em parte alguma das Sagradas Escrituras.8 Este silêncio é importante. Diz-nos que não podemos simplesmente recorrer a um único versículo para uma resposta rápida e fácil. Deus, em sua sabedoria, não nos deu uma lista detalhada do que é permitido ou proibido sexualmente entre marido e mulher.9 A Bíblia não é um manual técnico para o quarto; é a história do amor de Deus pela humanidade.
Esta ausência de uma ordem ou proibição direta não é um convite nulo. É um convite de Deus para ir além de uma fé simples e legalista que apenas pergunta «Qual é a regra?» e para uma fé mais madura que pergunta «Qual é a coisa amorosa e honradora de Deus a fazer?».10 Este silêncio convida-nos a tornarmo-nos detetives do coração, examinando em oração os princípios mais amplos das Escrituras para compreender o belo e desafiador plano de Deus para o amor humano. Devemos olhar para as histórias, as leis e a sabedoria dos apóstolos para reunir uma imagem do que significa amar de uma forma que seja santa, pura e verdadeira.11
Portanto, nossa tarefa é de discernimento. Devemos ter cuidado para não declarar algo como pecado se a Bíblia não o fizer explicitamente, nem devemos declarar que algo não é pecado se os princípios gerais da Bíblia nos levarem claramente a essa conclusão.10 Este caminho requer humildade, oração e um profundo desejo de compreender o coração de Deus, que é o próprio Amor.
O que podemos aprender com a história de Sodoma e Gomorra?
Muitas vezes, quando esta pergunta é feita, a história de Sodoma e Gomorra de Génesis 19 é a primeira que vem à mente.8 A própria palavra «sodomia» vem desta história e, durante séculos, tem sido associada a determinados atos sexuais, particularmente entre homens.10 Na história, uma multidão de homens da cidade rodeia a casa de Ló e faz uma exigência aterrorizante. Gritam a Ló: «Onde estão os homens que vieram ter contigo esta noite? Trazei-os a nós, para que os conheçamos" (Gênesis 19:5).
Neste contexto, a palavra hebraica para «conhecer» (yada) significa claramente um acto sexual.9 Mas este não é um acto de amor ou de afeição mútua. A intenção dos homens é violenta e coerciva; Trata-se de uma tentativa de violação colectiva.16 Este é um acto brutal de dominação e humilhação dirigido a estranhos, uma poderosa violação do sagrado dever de hospitalidade. O horror desta violência pretendida é o drama central da história, revelando as profundezas da maldade da cidade.
Mas a própria Bíblia dá-nos outras maneiras de compreender o pecado de Sodoma. Devemos ouvir toda a Escritura. O profeta Ezequiel, falando em nome do Senhor, diz algo que deve fazer-nos parar e refletir: «Este foi o pecado de Sodoma, tua irmã: Ela e suas filhas eram arrogantes, super-alimentadas e despreocupadas. Não ajudavam os pobres e necessitados. Eram arrogantes e faziam coisas detestáveis antes de mim. Por isso, apaguei-os como viste" (Ezequiel 16:49-50). Aqui, o pecado não é identificado como um acto sexual específico como uma doença da alma: orgulho, arrogância e uma indiferença de coração frio para com o sofrimento dos pobres e vulneráveis.13 As "coisas detestáveis" que fizeram fluíram deste núcleo espiritual podre.
Mais tarde, no Novo Testamento, a Carta de Judas fala de Sodoma e Gomorra "entregando-se à imoralidade sexual e à perversão" (Judas 1:7, NVI), ou perseguindo "carne estranha" (KJV).13 Isto aponta para uma dimensão sexual do seu pecado. No entanto, há um debate entre sábios estudiosos sobre o que significa «carne estranha». Refere-se aos homens que perseguem os homens, ou refere-se aos seres humanos que tentam ter relações com os anjos, que eram seus convidados?
Então, o que podemos tirar desta história poderosa e perturbadora? O pecado de Sodoma era uma complexa teia do mal. Incluía desejos violentos e luxuriosos que estavam enraizados numa doença espiritual mais profunda. Era uma cultura de exclusão, orgulho, crueldade e uma completa falta de amor pelo estrangeiro, pelos pobres e pelos vulneráveis.13 A história é uma poderosa advertência contra qualquer pessoa ou sociedade que fecha seu coração ao estranho e cujas paixões não são ordenadas a amar à violência e à autogratificação. Adverte-nos contra uma cultura de uso e desumanização. Para um casal, a lição de Sodoma não é uma proibição sexual estrita, um apelo poderoso para garantir que a sua relação é um refúgio de hospitalidade, ternura e acolhimento, em contraste com a cultura de exclusão violenta da cidade. A história não oferece uma regra clara sobre um ato específico e consensual entre um marido e uma mulher que estão empenhados em amar e honrar uns aos outros.
O que as leis de Levítico significam para nós hoje?
No coração do Antigo Testamento, no livro de Levítico, encontramos leis que foram dadas ao povo de Israel para ajudá-lo a viver como um povo santo, separado para Deus. Dois versículos são frequentemente mencionados nesta discussão: «Não te deitarás com um homem como se de uma mulher se tratasse; é uma abominação» (Levítico 18:22) e uma proibição semelhante em Levítico 20:13, que acarreta a pena de morte.23
Durante muitos séculos, estes versículos foram entendidos como uma proibição clara e universal de todos os actos homossexuais14.
toevah em hebraico) sugere algo que é profundamente ofensivo a Deus e contrário à sua ordem criada. Muitas vezes, este termo foi usado para práticas associadas com a adoração idólatra das nações pagãs que cercam Israel.
Mas os bons e fiéis estudiosos, no seu amor pela Palavra de Deus, estudaram estes textos muito atentamente na sua língua original e contexto histórico. O seu trabalho convida-nos a uma compreensão mais profunda e matizada. Alguns sugerem que estas leis podem ter sido direcionadas a situações muito específicas que eram um perigo para Israel naquela época.23 Por exemplo, alguns estudiosos acreditam que a proibição visava a prostituição no templo pagão que era comum no mundo antigo, onde os atos sexuais faziam parte de rituais idólatras. Isto significaria que o pecado primário não era o ato sexual em si a idolatria a que estava ligado.
Outros, olhando para os versículos circundantes de Levítico 18, que tratam quase inteiramente do incesto, acreditam que esta lei também se refere à proibição de relações incestuosas especificamente entre parentes do sexo masculino.23 Outros ainda apontam para detalhes gramaticais complexos no texto hebraico e sugerem que pode ser uma proibição contra uma forma de adultério — um homem que tem uma relação sexual com outro homem que é casado, violando assim o vínculo sagrado do casamento desse homem.27
Devemos ser humildes quando nos aproximamos destes textos antigos. Nem sempre temos a certeza da situação cultural exacta a que se referiam. O que é claro é que estas leis faziam parte do que os estudiosos chamam de «Código de Santidade» (Levítico 17-26).24 Este código foi concebido para criar distinção — para proteger o povo de Israel de adotar práticas que desonrassem a Deus e quebrassem o seu pacto especial com Ele. A preocupação era com a santidade pactual, não apenas com a mecânica sexual. Para nós, como cristãos, estas leis nos chamam a refletir sobre o que significa honrar a Deus com nossos corpos e viver de uma forma separada de práticas egoístas, exploradoras ou idólatras. Eles nos desafiam a perguntar se nossas ações fortalecem nossos laços de aliança com Deus e uns com os outros. Eles não abordam diretamente a questão do sexo anal dentro de um casamento amoroso e heterossexual.
Como devemos compreender as palavras de Paulo sobre "relações não naturais" em Romanos?
O apóstolo Paulo, em sua poderosa carta aos romanos, pinta um quadro sóbrio de um mundo que se afastou de Deus. Explica que, quando as pessoas se recusam a honrar a Deus como Criador, «os seus pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações tolos escureceram» (Romanos 1:21). Como consequência deste erro espiritual fundamental, Paulo escreve: «Deus entregou-os a concupiscências vergonhosas. Até as mulheres trocavam relações sexuais naturais por não naturais. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e ficaram inflamados de luxúria uns pelos outros" (Romanos 1:26-27).
Estas são palavras fortes, e têm sido a fonte de muita dor e mal-entendidos. A chave para compreendê-los é perguntar o que Paulo quis dizer com "natural" (physis em grego) e «não natural» (para fisiologia). Para muitos, «natural» significa simplesmente «biológico» ou «procriativo».12 Deste ponto de vista, qualquer ato sexual que não esteja inerentemente aberto à procriação pode ser visto como «não natural». Isto levou alguns a concluir que o sexo anal, mesmo dentro do casamento, se enquadra nesta categoria.10
Mas os estudiosos que estudaram o antigo mundo greco-romano em que Paulo viveu dizem-nos que a ideia de «natureza» era muitas vezes sobre cultura e ordem social, e não apenas sobre biologia.31 Nessa sociedade, que era profundamente patriarcal, havia ideias rígidas sobre honra e vergonha. Considerou-se «natural» que um homem nascido livre fosse o parceiro dominante, ativo e penetrante em qualquer encontro sexual. O facto de um homem assumir o papel «passivo» ou «penetrado» era considerado «não natural» porque se comportava como uma mulher, o que era considerado vergonhoso e uma perda humilhante de honra e estatuto social31. Paulo pode estar a basear-se neste entendimento cultural comum para fazer valer o seu ponto de vista junto da sua audiência romana.
O contexto da argumentação de Paulo é crucial. Ele não está a escrever um manual sobre ética sexual. Ele está a fazer um ponto teológico maior acerca das consequências da idolatria. A raiz do pecado, a fonte do problema, é afastar-se do Criador para adorar a criação (Romanos 1:25). As paixões desordenadas e os actos vergonhosos que descreve são resultado O problema não é o desejo em si, que é um dom do desejo de Deus que se tornou "inflamado de luxúria" - uma paixão egoísta, excessiva e desordenada que desonra o corpo, que se destina a ser um templo do Espírito Santo.32
Portanto, quando lemos esta passagem, devemos perguntar se Paulo está a condenar toda uma categoria de pessoas, ou se ele está a condenar um tipo específico de ação: abandonar o contexto relacional do desígnio de Deus de perseguir a luxúria excessiva e idólatra que era comum no mundo pagão que o rodeava. A principal questão de diagnóstico para um casal cristão não é «Este ato é anatomicamente «natural»?», mas «Qual é o estado dos nossos corações? Este ato decorre de um lugar de amor mútuo e doador que adora a Deus, ou de um lugar de luxúria egoísta e excessiva que idolatra o prazer e utiliza a outra pessoa como objeto de gratificação?» Este é o verdadeiro teste para determinar se um ato é «natural» no sentido de se conformar com o desígnio amoroso de Deus.
Quais são os princípios orientadores para a intimidade dentro do casamento cristão?
Depois de explorar o que a Escritura diz sobre atos proibidos, é muito mais frutífero e esperançoso voltar-se para a bela visão que apresenta para o amor dentro do casamento. A Bíblia nos dá luzes orientadoras para nos ajudar a navegar no espaço sagrado da intimidade conjugal. Embora não forneça um mapa detalhado de cada caminho, dá-nos uma bússola que sempre aponta para o amor. A Carta aos Hebreus nos diz: "Que o casamento seja honrado por todos, e o leito matrimonial imaculado" (Hebreus 13:4). O que torna o leito do casamento «incapaz»? Não é uma lista de regras uma postura do coração, guiada pelos seguintes princípios.
Um dom sincero de si mesmo
O nosso amado São João Paulo II, na sua poderosa «Teologia do Corpo», ensinou-nos que os nossos corpos têm um «significado nupcial». Isto significa que são feitos por amor, por um dom sincero de nós mesmos a outrem.35 No ato conjugal, um marido e uma mulher falam uma língua com os seus corpos. Esta linguagem deve sempre falar a verdade. A verdade é que deve dizer: «Eu dou-me completamente a ti, sem reservas, e recebo-te como um presente precioso».35 Qualquer ato que transforme a outra pessoa num objeto para o meu próprio prazer, em vez de uma pessoa a ser amada e acarinhada, fala uma mentira com o corpo. Vai contra o próprio significado do corpo como um sinal da pessoa.
Amor Mútuo e Consentimento
O verdadeiro amor, o amor que São Paulo descreve tão belamente em 1 Coríntios 13, «é paciente, o amor é gentil... Não insiste no seu próprio caminho.» Esta é a regra de ouro do leito matrimonial. Nenhum cônjuge deve ser pressionado, manipulado ou coagido a um ato que o faça sentir-se desconfortável, usado ou desonrado.9 O acordo mútuo, nascido de uma conversa amorosa e de uma sensibilidade terna, é essencial.11 A consciência, os medos ou o desconforto de um cônjuge devem ser sempre respeitados pelo outro como um limite sagrado.10 O amor nunca pode ser forçado; só pode ser dada livremente.
Unidade e exclusividade
O ato sexual é concebido por Deus para ser um poderoso agente de ligação, solidificando a união «uma só carne» entre marido e mulher, que é mencionada no Génesis (Génesis 2:24) e afirmada por São Paulo (1 Coríntios 7:5). É um selo sagrado de um pacto exclusivo. É por isso que nunca deve incluir outras pessoas, seja pessoalmente através de atos como "swinging", ou através do mundo frio e desumanizador da pornografia, que introduz um terceiro na intimidade do leito matrimonial e reduz as pessoas a objetos de luxúria.11
Abertura à Vida (Fruitfulness)
Na sua grande sabedoria, sempre ensinou que o acto conjugal tem dois belos propósitos que não podem ser separados: o unitivo (reunir o casal no amor) e o procriador (estar aberto ao dom de uma nova vida).44 É por isso que a Igreja ensina que frustrar deliberadamente o poder natural do ato de criar vida, por exemplo através da contraceção, é contrário ao desígnio de Deus49. Este ensinamento não significa que todos os atos devam resultar numa criança. Significa que o amor do casal, na sua essência, deve ser um amor fecundo, um amor generoso e vivificante, que reflita o próprio amor criativo de Deus pelo mundo.6 Um ato que é, por natureza, não procriativo, como o sexo anal, existe, portanto, em tensão com este princípio, um ponto que um casal deve considerar em oração.
Honrar a Deus com nossos corpos
Por último, devemos recordar sempre as poderosas palavras de São Paulo: «Não sabeis que o vosso corpo é um templo do Espírito Santo dentro de vós, que tendes da parte de Deus? Não sois de vós mesmos, porque fostes comprados por um preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo" (1 Coríntios 6:19-20). Este chamado para glorificar a Deus se aplica a todas as partes de nossas vidas, incluindo a nossa sexualidade. Um ato dentro do casamento é honrar a Deus quando é um ato de amor verdadeiro, mútuo, respeitoso e vivificante.
O que a Igreja ensinou através da história?
A Igreja é uma família que viaja no tempo e a nossa compreensão dos mistérios de Deus aprofunda-se a cada geração, guiada pelo Espírito Santo. Para compreender onde estamos nesta questão, ajuda saber onde estivemos. Os primeiros mestres de nossa fé, os Padres da Igreja, pensaram profundamente sobre o casamento e a sexualidade, e sua sabedoria continua a nos guiar.
Homens como Santo Agostinho de Hipona e São João Crisóstomo viviam num mundo muito diferente do nosso. O seu pensamento foi moldado pelas correntes filosóficas do seu tempo, como o estoicismo, e pela necessidade urgente de defender a fé contra as heresias. Eles muitas vezes viam o desejo sexual, que chamavam de "desejo sexual". concupiscência, como uma força poderosa e perigosa, uma consequência da Queda de Adão e Eva que precisava ser canalizada com muito cuidado.53 Para eles, o bem primário e a justificação para o ato sexual dentro do casamento era a procriação - a geração de filhos para encher a terra e a Igreja.50 Outros propósitos, como o prazer ou mesmo a unidade do casal, eram muitas vezes vistos como secundários, ou como uma concessão à fraqueza humana para evitar o maior pecado de fornicação fora do casamento.61
Devido a este forte foco na procriação, os Padres ensinaram que qualquer ato sexual que fosse deliberadamente não procriativo por sua natureza era pecaminoso.50 O mundo deles não tinha a mesma compreensão da psicologia, da biologia ou da natureza relacional da pessoa humana com a qual fomos abençoados hoje. Os seus pontos de vista foram também moldados pela necessidade de defender a bondade do casamento contra heresias como o maniqueísmo, que ensinava que o corpo e toda a procriação física eram maus55. Neste contexto, afirmar a procriação era uma forma de afirmar a bondade da criação de Deus.
Em tempos mais recentes, a Igreja foi abençoada com uma apreciação mais profunda do significado unitivo do amor conjugal. O Concílio Vaticano II e, em especial, São João Paulo II, com a sua revolucionária Teologia do Corpo, ajudaram-nos a ver o ato conjugal não apenas como uma função biológica, mas como uma poderosa comunhão pessoal, uma «linguagem do corpo» que expressa o dom total de si.35 Isto não mudou o ensinamento da Igreja aprofundou-o, deslocando a ênfase de uma visão «centrada na procriação» para uma visão «centrada na pessoa». Embora o ensinamento da Igreja de que as dimensões unitiva e procriativa do casamento são inseparáveis se mantenha constante 44, há hoje uma maior ênfase pastoral na beleza da união amorosa do casal como um caminho para a santidade em si mesma.47 Este desenvolvimento ajuda-nos a compreender por que razão um documento pastoral moderno pode soar diferente de uma homilia antiga, mesmo fazendo parte da mesma Tradição viva.
Resumo das Interpretações Bíblicas
É importante ser honesto e reconhecer que os cristãos fiéis, lendo as mesmas Escrituras com o coração orante, podem chegar a entendimentos diferentes. Esta tabela resume algumas das principais interpretações das passagens-chave que discutimos. Mostra que a conversa é complexa e requer humildade.
| Passagem | Interpretação tradicional | Pontos de vista académicos alternativos | Principais factores contextuais |
|---|---|---|---|
| Gênesis 19 (Sodoma) | Condenação de actos homossexuais (sodomia).9 | Condenação da inospitalidade violenta, tentativa de violação colectiva e orgulho social.15 | Antigos códigos de hospitalidade do Oriente Próximo; outras referências bíblicas ao pecado de Sodoma (Ezequiel 16:49-50); o significado de «carne estranha» em Judas 1:7.13 |
| Levítico 18:22 & 20:13 | Proibição universal da relação sexual entre pessoas do mesmo sexo como «abominação»14. | Proibição relacionada a contextos específicos, como rituais de culto pagãos, incesto ou adultério.23 | A ênfase do Código de Santidade na separação de Israel das práticas pagãs; nuances linguísticas das palavras hebraicas para «mentir com» e «mentiras».23 |
| Romanos 1:26-27 (“Não natural”) | Condenação de atos homossexuais por serem contrários à ordem biológica criada por Deus12. | Condenação da luxúria excessiva e idólatra; «não natural» refere-se à violação de papéis culturais de género (honra/vergonha) em vez de biologia.31 | Pontos de vista greco-romanos sobre a honra/vergonha e a passividade masculina; O argumento abrangente de Paulo sobre a idolatria que conduz a um desejo desordenado.31 |
Como Navegar Desacordos e Consciência Pessoal?
Não somos apenas mentes à procura de informação. Somos corações que vivem em relações reais, com todas as suas alegrias e lutas. As discussões online dos crentes mostram a dor e a confusão do mundo real que este tópico pode causar. Ouvimos as vozes de esposas que se sentem pressionadas, violadas ou degradadas pelo pedido de um cônjuge.39 Ouvimos a confusão de maridos que têm um desejo que não compreendem, por vezes influenciados pelas imagens distorcidas da pornografia.39 É aqui que a teologia deve tornar-se uma terna pastoral.
O princípio mais importante aqui é a sacralidade da consciência. São Paulo ensina-nos que «tudo o que não procede da fé é pecado» (Romanos 14:23). Esta é uma verdade poderosa. Se um marido ou uma mulher sentirem no seu coração, depois de oração e reflexão, que um determinado acto é errado, humilhante ou desonroso para Deus ou para o seu próprio corpo, então, para eles, está Engana-se. Pressioná-los a violar a sua consciência é um grave fracasso do amor. é um pecado contra eles e contra a unidade do matrimónio.10
O amor não exige o seu próprio caminho (1 Coríntios 13:5). O amor de um marido pela sua mulher, inspirado no amor sacrificial de Cristo pela mulher, é um amor de doação total (Efésios 5:25). É um amor que acaricia e protege, não aquele que usa ou exige. Como ensinava São João Crisóstomo, um marido deve estar disposto a ser «cortado em pedaços dez mil vezes» pela sua mulher, e não a acorrentá-la com medo e ameaças.70 Se a sua mulher sentir que um determinado ato prejudicaria o seu espírito ou o seu corpo, um marido amoroso não insistirá. Ele vai dar-lhe a sua preferência por amor a ela.
Isto exige uma comunicação aberta, honesta e vulnerável. Os casais devem criar um espaço seguro onde possam falar sobre seus desejos, seus medos e suas convicções sem julgamento ou vergonha.43 Este caminho de descoberta, de aprender a amar-se mais profundamente e com mais sensibilidade, faz parte da grande aventura do casamento. Em situações de ambiguidade, a lei orientadora é sempre a lei do amor e o dever sagrado de respeitar a consciência do outro.
Há outras considerações importantes para um casal?
A nossa fé não está desencarnada. É encarnado. Somos corpo e alma, uma bela unidade criada por Deus. Portanto, nossas decisões sobre intimidade também devem considerar a realidade de nossos corpos físicos. Devemos ser bons mordomos dos corpos que Deus nos deu e ao nosso esposo.
Devemos ser honestos de que nossos corpos são concebidos de uma forma particular. O ato conjugal é naturalmente adequado para a união do homem e da mulher de uma forma que é ao mesmo tempo unitiva e procriativa. Alguns atos, do ponto de vista puramente médico e fisiológico, acarretam maiores riscos.9 Os tecidos envolvidos no sexo anal são mais delicados e vulneráveis a danos e infecções do que os concebidos para a relação sexual vaginal.10 Esta é uma realidade simples do nosso corpo.
Este facto médico não é, em si mesmo, uma proibição teológica. Mas é uma consideração séria para um casal comprometido com o amor. Amar o seu cônjuge é valorizar o seu corpo, protegê-lo de danos e desejar o seu bem-estar total — físico, emocional e espiritual. São Paulo recorda aos maridos que devem amar as suas mulheres «como o seu próprio corpo», para as nutrir e valorizar (Efésios 5:28-29). Um casal deve discutir amorosa e honestamente estas realidades como parte de seu discernimento. Ver o cuidado dos corpos uns dos outros como uma responsabilidade sagrada é uma parte vital de honrar a Deus com o corpo. Um ato pode não ser intrinsecamente pecaminoso, podendo ser imprudente ou pouco amoroso se representar um risco importante e desnecessário para a saúde do cônjuge. Trata-se de uma questão de prudência e de caridade.
Conclusão: Um Caminho de Amor, Discernimento e Misericórdia
Temos percorrido um longo caminho através das Escrituras e da tradição. Vimos que não existe um simples «sim» ou «não» escrito na Bíblia. Em vez disso, há um apelo bonito e desafiador a um amor que é um dom total de si mesmo, um amor que é unificador, um amor que é fecundo e um amor que honra a sacralidade do corpo.
Para um casal, a questão de qualquer ato íntimo deve ser filtrada através dos grandes princípios do amor. É este ato um verdadeiro e sincero dom de mim mesmo à minha amada? Construi a nossa unidade e expressa o nosso pacto exclusivo? Nasce do desejo mútuo e do respeito mútuo pela consciência de cada um? Honra e valoriza o corpo do meu esposo como templo do Espírito Santo? O nosso amor, na sua totalidade, é um amor generoso e vivificante?
O discernimento final pertence ao casal, no santuário da própria consciência orante perante Deus. A Igreja pode oferecer princípios e orientações que não podem substituir a consciência dos fiéis.76 Seja o vosso caminho um caminho de comunicação aberta, de forte respeito e de paciência sem fim. Deixem-na guiar-se sempre pela misericórdia, pois somos todos pessoas imperfeitas que caminham para o Senhor, necessitadas da Sua graça e perdão.4 Que a Sagrada Família abençoe o vosso casamento e que encontrem no vosso amor uns pelos outros um ícone verdadeiro e vivo do amor de Cristo pela Sua Igreja.
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