Os Destinos dos Discípulos: Como morreu cada um dos apóstolos de Jesus




  1. Após a ascensão de Jesus, os seus discípulos espalharam os seus ensinamentos por todo o mundo, enfrentando grandes desafios.
  2. O destino de cada apóstolo é um testemunho da sua fé inabalável, com muitos a encontrar o martírio em nome de Jesus.
  3. Historicamente, Judas Iscariotes foi o primeiro apóstolo a morrer, uma consequência de suas próprias ações, enquanto João foi o último a viver até a velhice.
  4. Apesar do seu profundo compromisso com a sua missão, muitos apóstolos eram também maridos e pais, demonstrando a sua humanidade no meio da sua vocação divina.

Quadro 1: Os Destinos dos Apóstolos em um Olhar

apóstoloCampo(s) de missão tradicional(is)Maneira da Morte (Tradição Mais Comum)Força da fonte
PedroPontus, Galácia, Capadócia, Ásia, Roma Crucificado de cabeça para baixo em Roma Forte Tradição Primitiva
AndréCítia, Grécia, Ásia Menor Crucificado numa cruz em forma de X na Grécia Tradição Tardia/Variada
Tiago (filho de Zebedeu)Jerusalém, Judeia Decapitado com uma espada em Jerusalém Conta Bíblica
JoãoJerusalém, Ásia Menor (Éfeso) Morreu de velhice em Éfeso Forte Tradição Primitiva
FilipeNorte de África, Ásia Menor (Frígia) Crucificado (eventualmente de cabeça para baixo) Tradição Tardia/Variada
Bartolomeu (natanael)Índia, Arménia, Etiópia Flayed vivo, depois decapitado na Arménia 12Tradição Tardia/Variada
MateusPérsia, Etiópia Esfaqueado com uma espada / alabarda em um altar Tradição Tardia/Variada
TomásPártia (Pérsia) Apunhalado com uma lança na Índia Forte Tradição Primitiva
Jaime (filho de Alfeu)Jerusalém, Síria Atirado do templo, depois espancado até a morte Tradição Tardia/Variada
Judas (jogo eletrônico)Categoria: Mesopotâmia Batido com um taco e decapitado Tradição Tardia/Variada
Simão, o ZelotePérsia, África, Grã-Bretanha Cortado ao meio na Pérsia Tradição Tardia/Variada
Judas IscariotesN/ASuicídio por enforcamento Conta Bíblica
MatthiasSíria, Judeia, Cólquida Apedrejado e depois decapitado Tradição Tardia/Variada
PauloÁsia Menor, Grécia, Roma, Ilíria Decapitado em Roma Forte Tradição Primitiva

Quem foram estes homens escolhidos por Jesus?

Alguma vez te sentes vulgar? Talvez olhe para a sua vida e questione-se sobre o seu objectivo. Hoje quero falar-vos de como Deus vê algo mais em cada um de nós. Ele vê uma pessoa capaz de grandes coisas. Vemos esta verdade nos homens que Ele escolheu para iniciar o maior movimento da história.

Se olharmos para os nomes dos doze apóstolos, não encontraremos os poderosos ou os altamente instruídos de seu tempo.1 Eles eram trabalhadores comuns.1 Pedro, André, Tiago e João eram pescadores. Mateus era um cobrador de impostos, visto como um colaborador por seu próprio povo. Simon era um Zelote, um ativista político. Na superfície, não havia nada de espetacular neles.1 Eram pessoas como nós, com suas próprias esperanças e medos.

E, ao serem testados, mostraram a sua fraqueza humana. Quando Jesus foi preso, o Evangelho diz-nos que «todos os discípulos o abandonaram e fugiram».2 Pedro, que tinha prometido morrer por Jesus, negou sequer conhecê-lo.2 Estavam dispersos e com medo, escondidos atrás de portas fechadas. Parecia que a esperança deles tinha morrido com Jesus na cruz.

O que os mudou? O que transformou este grupo assustado em testemunhas corajosas da fé? Foi a ressurreição. Eles viram o Cristo ressuscitado com os próprios olhos. A sua convicção não se baseava numa história que ouviram num encontro pessoal e em primeira mão.3 Este encontro transformou o seu medo em fé.

A sua história não é só história; É um caminho para nós. A sua viagem do medo à coragem é um testemunho do poder da graça de Deus, que está disponível para todos nós. À medida que exploramos como esses heróis da fé terminaram sua corrida, vemos que o mesmo Espírito que os transformou está pronto para nos transformar. Não importa o nosso passado, Deus tem uma missão a cumprir. Abramos os nossos corações a este apelo.4

Como o medo transformou-se em coragem?

Para compreender a grande coragem dos apóstolos, devemos lembrar-nos de seu medo. Após a crucificação, reuniram-se numa sala fechada «por medo dos líderes judeus». As suas esperanças foram esmagadas. O que eles tinham deixado tudo a seguir tinha ido embora. Foram dispersos e derrotados.2

Mas aqui vemos uma verdade poderosa: O nosso passado não determina o nosso futuro. Um momento de fraqueza pode ser o local onde Deus demonstra a sua maior força.4 Deus não os via como fracassos. Ele via-os como fundadores.

O ponto de viragem foi o encontro pessoal com Jesus ressuscitado. Maria Madalena, Pedro, os discípulos a caminho de Emaús, e depois todos juntos – viram-no. Falaram com Ele e comeram com Ele.3 Tornaram-se testemunhas oculares da ressurreição, e este facto tornou-se o fundamento inabalável da sua mensagem.5 Foi a centelha que acendeu um fogo de fé em todo o mundo.

Deus deu-lhes não apenas uma mensagem, mas também o poder de compartilhá-la. No dia de Pentecostes, o Espírito Santo desceu sobre eles como um poderoso vento e línguas de fogo.6 Naquele momento, encheram-se de força sobrenatural. O mesmo Pedro que tinha negado a Jesus agora se levantou e pregou com tal ousadia que 3000 pessoas vieram a acreditar em um dia. A transformação estava completa.

Qual foi a sua atribuição divina?

Com este novo poder veio uma atribuição divina de Jesus, a Grande Comissão: «Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criação».7 Deus deu-lhes um destino: para levar a mensagem de esperança aos confins da terra.

Uma antiga tradição diz que os apóstolos lançaram sortes para dividir o mundo conhecido, para que todas as nações pudessem ouvir as boas novas. Entraram no seu chamado com obediência e coragem.

E assim começaram a dispersar-se. O livro de Atos diz-nos que eles começaram em Jerusalém após o início da perseguição, os Doze partiram para levar a mensagem para longe.3 Eles «saíram e pregaram por toda a parte».8 O seu impacto foi tão grande que os historiadores antigos lutaram para documentar todas as suas viagens. O historiador Eusébio, escrevendo no século IV, diz-nos que Tomás foi para a Pártia, André para a Cítia e João para a Ásia.8 Outros relatos enviam-nos para a África, Índia e as extremidades mais distantes do Império Romano.1

Os diferentes relatos das suas viagens não são um sinal de confusão, um sinal do seu impacto incrível. Estavam constantemente a mover-se, a acender fogos de fé em tantos lugares. Não construíam monumentos para si próprios. Estavam a construir a Igreja. Eles não estavam à procura de sua própria fama a fama de Jesus Cristo, e não descansariam até que tivessem dado tudo por Ele. A sua missão foi alimentada por um profundo compromisso de difundir o Evangelho e de estabelecer comunidades fundadas no amor e na fé. Esta dedicação, muitas vezes alinhada com Crenças e práticas batistas, enfatizando a fé individual, o batismo por imersão e a autoridade das Escrituras. Em sua jornada, procuraram inspirar outros a abraçar estes princípios, conhecendo o poder transformador de viver uma vida centrada em Cristo.

Como viveram e morreram estes apóstolos? As suas histórias são mais do que história. São testemunhos poderosos de fé. Embora a Bíblia registe as mortes de apenas dois apóstolos, Judas e Tiago, filho de Zebedeu, as tradições da Igreja primitiva pintam um quadro vívido da sua coragem e sacrifício.1 Olhemos para estes heróis não como figuras distantes como exemplos do que Deus pode fazer através de uma vida completamente dada a Ele.

O que podemos aprender com Pedro e Paulo, os Pilares da Igreja?

A História de Pedro, a Rocha

A viagem de Pedro é de uma conversão poderosa. Passou de simples pescador para a «rocha» sobre a qual Cristo edificaria a sua igreja. Após a ressurreição, tornou-se um poderoso pregador em Jerusalém e um líder em Antioquia, e uma forte tradição diz-nos que terminou sua jornada em Roma.8 Ao longo de seu ministério, Pedro desempenhou um papel fundamental na divulgação dos ensinamentos de Jesus, enfatizando a importância da fé e do arrependimento. Foi também fundamental na partilha de acontecimentos significativos da vida de Jesus, incluindo a Detalhes da localização do batismo de Jesus, que consolidou ainda mais a sua determinação e compromisso com a missão que Cristo lhe confiou. A fé e a liderança inabaláveis de Pedro deixaram uma marca indelével na igreja cristã primitiva.

Os primeiros escritores cristãos confirmam que Pedro foi martirizado em Roma.15 Pais da Igreja como Eusébio e Orígenes afirmam que ele foi morto durante a perseguição sob o imperador Nero por volta de 66 AD.1

A forma como morreu fala da sua humildade. A tradição, registada por Orígenes, diz que quando Pedro foi condenado à crucificação, disse aos seus carrascos: «Não sou digno de morrer da mesma forma que o meu Senhor Jesus Cristo morreu».17 A seu pedido, foi crucificado de cabeça para baixo.1 O homem que uma vez negou a Jesus sentiu-se agora indigno de partilhar sequer o modo da sua morte. Este é um testemunho poderoso de uma vida transformada pela misericórdia de Deus.

A história de Paulo, o Mensageiro

Se a história de Pedro diz respeito à restauração, a de Paulo diz respeito a uma mudança radical de direção. Começou como Saulo, um inimigo da Igreja. Mas um encontro com Cristo ressuscitado no caminho de Damasco mudou-o para sempre. Deus não viu um perseguidor. Viu um grande missionário que levaria o Evangelho ao mundo gentio.

Paulo tornou-se um mensageiro incansável. O livro de Actos e as suas próprias cartas mostram o preço que pagou. Foi açoitado, espancado, apedrejado, naufragado e constantemente em perigo.3 Da prisão, escreveu cartas que enchem nosso Novo Testamento de esperança e fé inabalável.17

Tal como Pedro, a viagem de Paulo terminou em Roma sob o imperador Nero. Como cidadão romano, foi poupado da crucificação. As fontes mais antigas, incluindo Clemente de Roma, confirmam seu martírio.15 A tradição sustenta que ele foi decapitado com uma espada fora das muralhas da cidade.

Uma reflexão para nós

As vidas de Pedro e Paulo mostram-nos que não é como começamos que importa como terminamos. Pode sentir que cometeu demasiados erros. A graça de Deus é maior do que o seu passado. Pedro passou da negação à devoção. Paulo passou da perseguição à proclamação. A sua morte não foi uma tragédia, um triunfo. A Bíblia fala de uma "coroa da vida" para aqueles que perseveram.24 Pedro e Paulo receberam as suas coroas. Vamos também correr a nossa corrida com honra, para que também nós possamos receber a nossa coroa do Senhor.

O que os destinos de André e João nos ensinam?

A história de André, o apresentador

André sempre levava as pessoas a Jesus. Foi um dos primeiros discípulos a ser chamado, dando-lhe o nome de Protokletos, “o primeiro chamado.”7 A primeira coisa que fez foi encontrar o seu irmão, Simão Pedro, para lhe dizer que tinham encontrado o Messias.

Depois de Pentecostes, a tradição diz que André levou esse mesmo espírito para as fronteiras. O historiador Eusébio registra que a missão de André foi na Cítia, ao norte do Mar Negro, na atual Ucrânia e na Rússia.9 Outros relatos colocam-no na Turquia e na Grécia.1

A tradição diz que a sua vida terminou em Patras, na Grécia, onde foi condenado à crucificação. As histórias dizem que ele estava amarrado a uma cruz em forma de X para prolongar seu sofrimento.12 Mas André viu isso como um púlpito. Durante dois dias, pendurou-se naquela cruz, sem se queixar de pregar sobre o amor e o perdão de Deus aos que o atormentavam.17 Ele transformou sua execução em um sermão de esperança.

A história de João, o Amado

João, o irmão de Tiago, era conhecido como «o discípulo a quem Jesus amava». Era o único dos doze que estava aos pés da cruz.2 Ali, Jesus confiou-lhe os cuidados de sua mãe, Maria.6

A vida de João foi marcada pelo amor e pela proteção milagrosa. Uma antiga tradição do escritor Tertuliano diz que, em Roma, João foi jogado numa bacia de óleo fervente, mas saiu ileso.12 O que o inimigo pretende para o mal, Deus pode usar para o bem.

Incapaz de matá-lo, os romanos o baniram para a ilha de Patmos.1 O que foi concebido como um castigo tornou-se um lugar de revelação divina, onde João recebeu a visão que se tornou o Livro do Apocalipse. Mais tarde, foi libertado e voltou para Éfeso, onde serviu como bispo por muitos anos.7 É o único dos doze originais que se acredita terem morrido de morte natural desde a velhice.1

Uma reflexão para nós

Olha para estes dois homens, o Andrew e o John. Um morreu de mártir brutal, o outro viveu uma longa vida de serviço. Isto nos diz que Deus tem um plano único para cada um de nós. Não devemos comparar a nossa viagem com a de ninguém. O plano de Deus para André era o martírio; O seu plano para João era ser um sobrevivente fiel. Ambos glorificaram a Deus e terminaram a sua corrida. A nossa tarefa não é viver a vida de outra pessoa para sermos fiéis onde estamos. Seja numa grande tempestade ou numa longa vida de serviço silencioso, confiemos no plano de Deus.

Qual é o legado dos dois Jameses?

A História de Tiago, Filho de Zebedeu (O Grande)

A história de Tiago, o irmão de João, é única porque a sua morte é uma das duas únicas registadas no Novo Testamento.1 Em Atos 12, a Bíblia diz: «Ele mandou Tiago, o irmão de João, morrer à espada».14 Isto aconteceu por volta de 44 d.C., fazendo de Tiago o primeiro dos doze a ser martirizado.

Uma tradição antiga transmitida por Clemente de Alexandria acrescenta um detalhe comovente.19 À medida que Tiago foi levado à sua execução, o oficial romano que o guardava ficou tão comovido com sua coragem que ele se arrependeu e declarou-se cristão.18 A história diz que ambos foram decapitados ao mesmo tempo, o acusador e o acusado entraram em glória juntos. A fé de Tiago era tão poderosa que trouxe a sua própria guarda para a salvação.

A História de Tiago, Filho de Alfeu (The Less)

A história do outro apóstolo Tiago, filho de Alfeu, é mais difícil de rastrear, uma vez que havia vários homens chamados Tiago no Novo Testamento.1 Ele é frequentemente chamado de «o Menos».

A tradição da Igreja afirma que ele ministrou em Jerusalém e na Síria.1 O relato mais comum do seu martírio diz que foi levado ao ponto mais alto do Templo de Jerusalém e instruído a negar a Cristo.12 Quando recusou, foi atirado para o pátio abaixo.12 Embora tenha sobrevivido à queda, os seus inimigos precipitaram-se e espancaram-no até à morte com um clube mais cheio.17 Continuou a ser um pilar da fé até ao fim.

Uma reflexão para nós

Temos aqui dois homens chamados James. O martírio de alguém está registado nas Escrituras; a outra é transmitida através da tradição. Um dos legados é público, o outro é mais silencioso. Mas, aos olhos de Deus, ambos eram heróis que cumpriam a sua missão. Isto deve encorajar-nos. Não importa se os nossos actos de fé são vistos por milhões ou por apenas uma pessoa. Deus vê os nossos corações e a nossa fidelidade. Um dia, Ele dir-nos-á, como lhes disse, «Bem feito, servo bom e fiel.» Vamos viver as nossas vidas para uma audiência de Um.

A história de Mateus, o cobrador de impostos

Quando Jesus chamou Mateus, um cobrador de impostos, deve ter sido um choque. Os cobradores de impostos eram desprezados, vistos como traidores que trabalhavam para Roma. Mas onde as pessoas viam um traidor, Jesus via um homem que um dia podia escrever um Evangelho. Apesar do estigma associado à sua profissão, a transformação de Mateus num seguidor de Cristo exemplifica o poder da redenção e o potencial de mudança. Além disso, o seu papel de apóstolo oferece-nos uma visão convincente da comunidade cristã primitiva, Provas Históricas de Jesus«impacto sobre aqueles que o encontraram. Essas narrativas destacam a forma como a visão de Jesus se estendeu para além dos rótulos sociais, abrangendo indivíduos de todas as esferas da vida.

Depois de Pentecostes, a tradição diz que Mateus levou as Boas Novas à Pérsia e à Etiópia.1 Ele não deixou que seu passado o definisse. A tradição mais comum diz que ele foi martirizado na Etiópia.28 Depois de converter a filha do rei, que fez um voto de servir a Deus, um novo rei chegou ao poder e queria casar-se com ela. Quando Mateus se recusou a ajudar, o rei ordenou que um soldado o matasse no altar enquanto orava. Foi esfaqueado até a morte, um mártir por defender a justiça.17

A história de Thomas, o duvidoso

Thomas é muitas vezes chamado de "Thomas duvidoso" porque ele não acreditaria na ressurreição até que pudesse tocar as feridas de Jesus. Mas quando encontrou o Senhor ressuscitado, sua dúvida transformou-se em uma das mais poderosas declarações de fé na Bíblia: «Meu Senhor e meu Deus!»

Esta fé enviou-o para os cantos mais distantes do mundo. Tradições fortes colocam-no na Síria, na Pérsia e, especialmente, na Índia.1 Até hoje, os antigos cristãos martomenses da Índia veem Tomás como seu fundador.1 Seu ministério eficaz irritou os líderes religiosos locais. A tradição sustenta que, enquanto ele orava em uma colina perto da moderna Chennai, ele foi martirizado, esfaqueado até a morte com uma lança.

Uma reflexão para nós

Estamos a deixar um rótulo do nosso passado reter-nos? Deus tomou um pária e um duvidoso e usou-os para alcançar as nações. Não via o seu passado, Viu o seu potencial. Deus diz o mesmo para nós. O nosso passado não nos desqualifica do futuro que Ele planeou. Não sejamos definidos pelos nossos erros passados pelo destino que Deus nos deu. Digamos com fé: «Não sou o que fiz. Eu sou quem Deus diz que sou. Sou filho do Deus Altíssimo!».32 Quando nos vemos como Deus nos vê, tudo pode mudar.

O que aconteceu com os apóstolos nas fronteiras?

Alguns dos apóstolos são bem conhecidos, outros trabalharam nas fronteiras, em locais difíceis. Os registros históricos para estes homens são variados, o que é um testemunho de quão longe eles viajaram. Foram verdadeiros pioneiros do Evangelho.

  • Philip: Da mesma cidade que Pedro e André, a tradição diz que Filipe pregou no Norte de África e na Ásia Menor.1 Os relatos mais consistentes dizem que foi martirizado em Hierápolis, onde foi açoitado, aprisionado e depois crucificado de cabeça para baixo.1
  • Bartolomeu (Natanael): Acredita-se ser a mesma pessoa que Jesus chamou Natanael, Bartolomeu era um grande missionário. Tradições ligam-no à Índia, Etiópia e, mais fortemente, Arménia.1 Seu martírio é lembrado como um dos mais horríveis. Por ter convertido o rei, foi preso e, segundo a tradição, esfolado vivo antes de ser decapitado.12
  • Judas (Thaddeus): O autor da carta do Novo Testamento de Judas, diz-se que ele pregou na Judeia, Síria e Mesopotâmia.37 Ele frequentemente viajava com Simão, o Zelote. Uma forte tradição diz que ele foi martirizado na Pérsia, onde foi espancado até a morte com um clube e depois decapitado.
  • Simão, o Zelote: Um antigo Zelote, membro de um grupo político feroz, Simão encontrou uma nova causa no Reino de Deus. Tradições ligam-no ao Egito, Pérsia, África e até mesmo Grã-Bretanha.1 Os relatos de sua morte são os mais variados. Uma tradição popular afirma que ele foi martirizado na Pérsia ao lado de Judas, onde foi serrado ao meio.40 Outro diz que morreu pacificamente de velhice.41

Uma reflexão para nós

Podemos não saber todos os detalhes de como estes homens terminaram o seu curso. Mas sabemos a coisa mais importante: A sua direcção era sempre para a frente. Não olhavam para trás nem desanimavam. Eles correram a corrida com resistência. Deus não nos pede para termos um mapa perfeito para a nossa vida. Ele pede-nos para darmos o próximo passo na fé. Sejamos uma luz nas nossas comunidades. Se fizermos a nossa parte, Deus fará a Sua. Abrirá as portas certas e cuidará do destino. Continuemos a avançar com fé.

A história de Judas, o traidor

A história de Judas Iscariotes é uma grande tragédia. Foi um dos doze originais, escolhido por Jesus.7 Andou com Ele e testemunhou-Lhe os milagres. Mas permitiu que a ganância e o engano entrassem no seu coração. A sua escolha de trair Jesus por trinta moedas de prata levou-o à sua própria destruição. O Evangelho de Mateus diz que, cheio de remorsos, «foi embora e enforcou-se».7 O livro de Atos acrescenta que «caindo de cabeça, abriu-se no meio e todas as suas entranhas jorraram».7 A sua história é um lembrete doloroso das consequências de se afastar de Deus.

A história de Matias, a substituição

Mas o plano de Deus nunca é derrotado pelo fracasso de uma pessoa. Após a ascensão de Jesus, Pedro disse que o lugar de Judas deve ser ocupado por alguém que tenha estado com eles desde o início e possa ser uma «testemunha da sua ressurreição».1

Apresentaram dois homens, José e Matias, e oraram: «Senhor, tu conheces o coração de todos. Mostra-nos qual destes dois escolheste.»1 A sorte caiu sobre Matias, e ele foi contado com os onze apóstolos. A tradição diz-nos que Matias abraçou o seu chamado com coragem, pregando na Síria e perto do Mar Cáspio.1 Como a maioria dos seus irmãos, selou a sua fé com a sua vida. Conta-se que foi apedrejado e depois decapitado.12 Cumpriu fielmente a missão que outro havia abandonado.

Uma reflexão para nós

Todos os dias enfrentamos uma escolha, como Judas e Matias. Podemos nos concentrar em nossos arrependimentos e deixar a amargura envenenar nosso espírito. Este é o caminho de Judas. Ou podemos escolher entrar na nova coisa que Deus tem para nós. Este é o caminho de Matias. Deus é o Deus da segunda oportunidade. Ele quer tirar o nosso desgosto e dar-nos um novo começo. Não deixemos que uma falha passada nos impeça de ter um futuro de graça. Deus escolheu-nos. Vamos agora escolher a vida, o propósito e o caminho que Ele põe à nossa frente.

Por que o sacrifício é a prova final?

Vocês podem perguntar: por que estas histórias de martírio são tão importantes para a nossa fé? A vontade destes homens de morrer por sua mensagem é uma das provas mais poderosas de sua verdade.

Estes homens eram testemunhas oculares.3 Andaram com Jesus, comeram com ele e viram-no depois que ressuscitou dos mortos. Toda a sua mensagem foi construída sobre esta experiência pessoal e inegável.

As pessoas vão morrer por algo que acreditar é verdade. Mas ninguém, muito menos um grupo inteiro, sofre de bom grado uma morte brutal por algo que conheça Se a ressurreição fosse uma história que tivessem inventado, tê-la-iam conhecido. No momento em que a perseguição começou, um deles teria confessado salvar a própria vida.47 Mas isso nunca aconteceu.

Não há registro antigo de que algum dos apóstolos tenha se retratado de seu testemunho.3 Em vez disso, os registros mais antigos mostram homens que, depois de serem espancados e presos, regozijaram-se por terem sido considerados dignos de sofrer pelo nome de Jesus. «Nunca deixaram de ensinar e proclamar as boas novas de que Jesus é o Messias».3 Até ao último suspiro, todos proclamaram a mesma mensagem: «Jesus está vivo!» O seu martírio não foi uma derrota, a vitória final do seu testemunho. É a prova final de que o encontro deles com Cristo ressuscitado foi real.

Qual é o nosso convite hoje?

A história dos apóstolos é para nós, aqui e agora. O seu legado é a nossa herança. O mesmo Espírito que tomou um simples pescador e fez dele uma rocha, que tomou um perseguidor e fez dele um missionário, que ressuscitou Jesus dos mortos - esse mesmo Espírito vive em nós.

Isto significa que temos o que precisamos para nos tornarmos quem Deus nos criou para ser.4 Podemos sentir que Deus comum colocou o extraordinário dentro de nós. Podemos sentir-nos fracos Seu poder é aperfeiçoado em nossa fraqueza.

Portanto, levantemo-nos todos os dias e, em vez de dizer a Deus quão grandes são os nossos problemas, digamos aos nossos problemas quão grande é o nosso Deus. Vamos declarar com fé: «Sou mais do que um conquistador. Sou filho do Deus Altíssimo. Nenhuma arma formada contra mim prosperará.»

Não desanimemos com o que vemos com os nossos olhos. Podemos orar por cura, e o relatório médico não muda. Podemos orar pela liberdade, um vício sente-se igualmente forte. Mas no reino invisível, no momento em que oramos com fé, Deus vai trabalhar. Ele corta a fonte daquela doença, daquele medo, daquela falta.48 É apenas uma questão de tempo até que o que Deus fez por dentro apareça por fora.

Não somos vítimas. Somos vencedores. Não fomos feitos para simplesmente sobrevivermos. Fomos feitos para viver com propósito. Deus tem uma missão para cada um de nós cumprir, uma corrida para corrermos e uma coroa de vitória à espera. Avancemos e vivamos com esperança e caridade.49

Gostaria de vos convidar a acolher Jesus na vossa vida. Rezemos juntos de coração. Podeis dizer: «Senhor Jesus, afasto-me dos meus pecados. Por favor, entrem no meu coração. Aceito-te como meu Senhor e meu Salvador.»

Se rezastes esta simples oração, cremos que começastes uma nova vida em Cristo. Encorajamo-lo a encontrar uma boa comunidade de fé baseada na Bíblia. Mantém Deus no centro da tua vida, e Ele guiar-te-á numa viagem além do que possas imaginar.51

Onde os apóstolos foram enterrados?

locais de enterro dos apóstolos são os locais em que encontraram seu descanso final, com muitos desses locais tornando-se locais de peregrinação religiosa proeminentes ao longo do tempo. Alguns destes locais estão historicamente documentados, enquanto outros são baseados em tradições eclesiásticas seculares. Acredita-se que os seguintes domínios forneçam consolo eterno a esses venerados soldados da fé. 

Acredita-se que Pedro, um dos principais discípulos de Jesus, tenha sido enterrado na Cidade do Vaticano. Sob a magnífica estrutura da Basílica de São Pedro, numerosas escavações tentaram desenterrar os restos deste poderoso apóstolo. Existe uma convicção profundamente enraizada e um grau notável de provas de que, de facto, os restos mortais de Pedro permanecem aqui. 

Acredita-se que o apóstolo Paulo, o zeloso proclamador da mensagem de Cristo, esteja enterrado ao longo da Via Ostiensis, em Roma, onde a Basílica de São Paulo «Fora dos Muros» constitui um testemunho do seu legado. Seu corpo foi deitado para descansar depois que ele foi decapitado, como registrado pelos primeiros cronistas cristãos. 

Ao contrário da maioria de seus companheiros apóstolos, acredita-se que João o Apóstolo tenha morrido de morte natural em Éfeso, uma cidade na Turquia moderna. A tradição afirma que ele foi enterrado na cidade, e seu suposto túmulo está localizado nas ruínas da Basílica de São João. 

Acredita-se que André, considerado o primeiro discípulo, tenha sido enterrado na Catedral de Santo André em Patras, na Grécia. Mateus, o cobrador de impostos que se tornou discípulo, acredita-se tradicionalmente ter sido enterrado em Salerno, Itália. Bartolomeu, acredita-se que repousa na Basílica de Benevento, na Itália. As relíquias de Simão, o Zelote, estão supostamente no São PedroA Basílica de São Matias, em Roma, enquanto os restos mortais de Matias substituem Judas, é venerada na Abadia de São Matias, em Trier, na Alemanha. 

Jaime, filho de Zebedeu, é tido como enterrado em Santiago de Compostela, Espanha. Acredita-se que Tiago, filho de Alfeu, esteja enterrado em Jerusalém. Acredita-se tradicionalmente que os restos mortais de Filipe repousam em Hierápolis, atual Turquia, enquanto Tomás é venerado na Índia, onde se acredita ter pregado e subsequentemente martirizado. 

O paradeiro exato dos restos mortais de Thaddeus é contestado, mas são venerados tanto na Igreja de São Bartolomeu, em Roma, como na Basílica de Saint-Denis, em Paris, França. O local de sepultamento de Judas Iscariotes continua a ser um mistério devido à sua traição infame e subsequente trágico fim. 

Lembrem-se, estes locais de sepultamento representam os locais físicos de descanso final destes apóstolos, mas os viagens espirituais Continuam a ressoar conosco, suas narrativas adornadas com profunda fé, sacrifício e um compromisso eterno de difundir o Evangelho de Jesus Cristo. 

Para resumir: 

  • O suposto local de enterro de Pedro encontra-se por baixo da Basílica de São Pedro, na Cidade do Vaticano.
  • Acredita-se que Paulo esteja enterrado na Basílica de São Paulo «Fora dos Muros», em Roma.
  • O túmulo de João Apóstolo encontra-se nas ruínas da Basílica de São João, Éfeso, Turquia.
  • Acredita-se que André, Mateus, Bartolomeu e Simão, o Zelote, estejam enterrados em diferentes partes da Grécia e da Itália.
  • Matthias é venerado na Abadia de St. Matthias em Trier, Alemanha.
  • Acredita-se que os filhos de Zebedeu e Alfeu, Tiago e Tiago, respectivamente, estejam enterrados na Espanha e em Jerusalém.
  • Acredita-se tradicionalmente que os restos mortais de Filipe repousam em Hierápolis, atual Turquia.
  • Thomas tem um local de enterro reverenciado na Índia.
  • O local do enterro de Thaddeus pode situar-se em Roma ou Paris, enquanto a localização dos restos mortais de Judas Iscariotes não está resolvida.

Algum dos apóstolos tinha famílias?

Muitas vezes nos perguntamos, enquanto caminhamos juntos neste caminho de introspecção e aprendizagem, se algum dos apóstolos tinha famílias? A nossa viagem aos textos bíblicos revela que, sim, alguns deles realmente tinham. Por exemplo, o apóstolo Pedro, originalmente chamado Simão, casou-se. Isto é evidenciado nas Escrituras, onde encontramos menção à sogra de Pedro, o que implica que ele era casado (Mateus 8:14; Lucas 4:38). 

Alguns podem argumentar: somos todos parte da família de Deus, não somos? Sim, isto é verdade, meu querido leitor. No entanto, no sentido terreno, os apóstolos, como nós, tinham laços de parentesco e amor. Alguns deles, como Pedro, teriam tido as alegrias e os desafios das relações conjugais e dos laços familiares. 

Dediquemos um momento a refletir sobre o apóstolo Tiago, filho de Alfeu. Era o mesmo Tiago que era filho de José e, portanto, irmão de Jesus (Marcos 6:3; Gálatas 1:19)? Os estudiosos ainda estão divididos sobre este assunto, ressaltando o mistério fascinante e as multidimensionalidades da Santa Palavra. 

O apóstolo Paulo, embora não seja um dos doze originais, acrescenta nuances a esta contemplação. Não há evidências bíblicas que sugiram que ele era casado, e vários de seus escritos sugerem que ele era solteiro no momento de seu serviço apostólico (1 Coríntios 7:8). Poderia o curso da devoção divina de todo o coração ter impedido a ligação terrena de um esposo para Paulo? Isto, meu caro leitor, continua a ser um assunto de reflexão espiritual. 

Para resumir: 

  • O apóstolo Pedro tinha uma família, apoiada por referências nas Escrituras à sua sogra.
  • Sugere-se que o apóstolo Tiago, filho de Alfeu, poderia potencialmente ser irmão de Jesus, embora os estudiosos não tenham chegado a um consenso.
  • Paulo, uma das figuras-chave no cristianismo primitivo, parece ter sido solteiro durante seu tempo de serviço, com base em suas próprias epístolas. O seu celibato ajuda-nos a compreender as variadas vidas e compromissos dos apóstolos.

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